"> Trump recebe Zelensky com apoio de aliados europeus e pressiona por saída rápida para a guerra na Ucrânia

 

Internacional - 18/08/2025 - 11:55:25

 

Trump recebe Zelensky com apoio de aliados europeus e pressiona por saída rápida para a guerra na Ucrânia

 

Da Redação .

Foto(s): Reprodução TV Record

 

Donald Trump, recebe nesta segunda-feira o mandatário ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca, em um momento crítico para o desenrolar da guerra entre Ucrânia e Rússia.

Donald Trump, recebe nesta segunda-feira o mandatário ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca, em um momento crítico para o desenrolar da guerra entre Ucrânia e Rússia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebe nesta segunda-feira, 18 de agosto de 2025, o mandatário ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca, em um momento crítico para o desenrolar da guerra entre Ucrânia e Rússia. A reunião conta com a presença de sete líderes europeus, incluindo os chefes de governo da França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Finlândia, além da União Europeia e da Otan, formando uma frente internacional de apoio a Kiev diante da ofensiva russa iniciada em 2022.

A agenda prevê conversas privadas entre Trump e Zelensky, seguidas de uma cúpula multiatores em que o futuro do leste europeu está no centro das discussões. O evento simboliza uma tentativa estratégica dos aliados europeus de manter a coesão e garantir que qualquer solução negociada respeite a integridade territorial da Ucrânia. Apesar do tom de cooperação, o encontro é marcado por divergências.

Nos dias que antecederam a reunião, Trump aumentou a pressão sobre seu homólogo ucraniano, declarando que Zelensky “poderia encerrar a guerra quase imediatamente” e afastando a possibilidade de a Ucrânia retomar a Crimeia ou ingressar na Otan como condição para um armistício. Essas declarações provocaram alarme entre líderes europeus e fortaleceram a posição de Zelensky, que enfatizou não aceitar qualquer cessão territorial e reiterou o direito dos ucranianos de lutar por sua terra e independência.

Diante do impasse, diplomatas americanos e europeus trabalham nos bastidores para apresentar garantias de segurança à Ucrânia, buscando um modelo semelhante ao Artigo 5 da Otan, que prevê defesa coletiva no caso de agressão. O governo Trump, contudo, indica interesse em condicionar negociações à aceitação de perdas territoriais por parte de Kiev, uma posição que encontra resistência em Bruxelas e Berlim.

Fontes europeias relatam que parte dos líderes, como Emmanuel Macron, Giorgia Meloni e Alexander Stubb, também foram convidados para mitigar eventuais tensões e reforçar a mensagem de unidade ocidental — sobretudo após conversas recentes de Trump com Vladimir Putin, nas quais foram discutidas possibilidades de cessar-fogo e concessões territoriais no Donbas. Zelensky permanece irredutível, afirmando que só aceitará debatê-las em áreas atualmente ocupadas pelas tropas russas, mas nunca uma renúncia formal amplamente institucionalizada.

Especialistas avaliam que o encontro em Washington poderá definir os próximos passos da guerra, incluindo a eventual convocação de uma cúpula tripartite entre Ucrânia, Rússia e Estados Unidos — uma proposta que depende do avanço das conversas e da disposição do Kremlin em negociar com Kiev. Para a Europa, o destino da Ucrânia é estratégico para a segurança continental, ao passo que Washington testa o grau de flexibilidade de seus aliados e sua margem de manobra frente à pressão doméstica americana por pragmatismo e redução de custos.

A reunião marca, assim, o momento mais delicado das negociações internacionais desde o início da ofensiva russa, com o Ocidente dividido entre o apoio irrestrito à soberania ucraniana e a busca de uma solução prática e imediata para um conflito de desgaste global.

* Com informações das fontes: Veja, BBC Brasil, G1, Terra, Portal News, RTP, Agência Brasil.

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