Em seu último teste em 2025, a Seleção Brasileira pode tirar lições após um difícil empate com a Tunísia por 1 a 1, num confronto entre duas equipes classificadas para a Copa do Mundo da FIFA 26™, em Lille, na França.
O Brasil encontrou em campo para enfrentar uma dinâmica bem diferente da que houve em Londres, três dias atrás, contra Senegal. A Tunísia se postou de maneira bem mais conservadora, guardando posição em seu campo com uma linha de cinco defensores e uma só missão: se defender e buscar o contra-ataque.
O gol que inaugurou o placar saiu exatamente desta maneira. O lateral Wesley não conseguiu dominar a bola no capo de ataque, e o time do norte africano conseguiu recuperar a bola. Abdi acabou ficando com ela, sendo rápido para enfiar para Hazem Mastouri finalizar com muita precisão diante de Bento, aos 23 minutos.
A posse de bola era e foi majoritariamente brasileira, independentemente do gol sofrido. Então, a partir daí, era uma questão de manter a cabeça erguida e buscar o empate num estádio em que a plateia era majoritariamente pró-Tunísia.
O Brasil respirou, manteve a bola, teve paciência, mas enfrentou dificuldades para finalizar. O empate veio só numa bola aérea que terminou em pênalti após toque no braço de Dylan Bronn, aos 44 minutos. O garoto Estêvão foi quem assumiu a responsabilidade para converter, fazer seu quinto gol pela Seleção e empatar.
Na volta do intervalo, Carlo Ancelotti promoveu alterações no seu time. Danilo assumiu a lateral direita no lugar de Wesley, enquanto Vitor Roque foi lançado ao ataque no lugar de Matheus Cunha.
A Tunísia seguiu firme, resoluta em sua missão defensiva, com muita eficácia. O Brasil mexia sua peças de um lado para o outro, mas não conseguia encontrar espaço. No final, sua melhor chance surgiu apenas com a pressão e marcação no campo ofensivo.
Aos 15 do segundo tempo, a Tunísia tentou sair jogando pela direita, e Vini Jr. estava atento para o abafa. Na sobra, Vitor Roque recuperou a bola já dentro da área tunisiana, fez o drible e acabou derrubado. Dessa vez quem foi para a cobrança foi Lucas Paquetá, que acabou batendo para fora.
"Fico feliz pelo gol, mas triste pelo resultado, pois podíamos sair com a vitória contra uma seleção que se impôs aqui dentro de campo. Agora é seguir", disse Estêvão ao Sportv. "Foi um ano muito especial para mim, com muitos altos e baixos, mas pude lidar com tudo o que aconteceu, e estar aqui com a Seleção é sinal de que o trabalho está sendo feito."
